UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Sociais e Comunicação
Curso de Letras – Licenciatura
Disciplina: Literatura Portuguesa: Poesia
Professora: Juliana Carvalho
GRUPO 6
Maria Helena Moura de Aquino – R.A nº: D462GI-8
Gabriela Gomes dos Santos – R.A nº: N176GA-2
João Pedro Marques da Conceição – R.A nº: N2118C-0
Alice de Souza Borges – R.A nº: D47074-4
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
O ENSINO DA LITERATURA E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Blog: https://literariatech.blogspot.com.br/
Brasília
2018
INTRODUÇÃO
Com o avanço da tecnologia, tornam-se cada vez mais obsoletas práticas nas salas de aulas com caneta, papel, livro físico e um professor ditando o que o aluno deve escrever.
Atualmente, a maior reclamação por parte dos alunos é em relação a como as aulas de literatura são cansativas. Isso se deve ao fato de que, alguns professores, ao longo de sua formação, estudaram e aprenderam a ensinar em uma era pré-digital. Quando chegam a uma sala de aula formada por alunos que já nasceram em uma era em que a internet e os aparelhos celulares já fazem parte de seu dia-a-dia, o professor acaba por não conseguir despertar o interesse dos alunos.
Como professores em formação, devemos acompanhar e trazer esse avanço tecnológico para nossa sala de aula, enxergando como podemos usar os meios tecnológicos para nos auxiliar a tornar as aulas mais interessantes e proveitosas.
Este relatório traz informações referentes ao projeto de integração dessas tecnologias ao ambiente educacional, mais precisamente aproximando-as da literatura tendo como tema o movimento literário Barroco.
1 OBJETIVOS
Tendo em vista a integração da tecnologia e da literatura, procura-se despertar o interesse do jovem da atualidade pela literatura sem que ele precise se desconectar do mundo digital, enquanto estimula sua sensibilidade para a poesia e a história que a influenciou.
· Leitura e interpretação dos textos, em todos os meios de comunicação;
· Leitura das imagens que estão nos textos sugeridos e de outras que o professor apresente;
· Desenvolver a capacidade de reflexão crítica nas leituras em sala de aula;
· Possibilitar que os alunos saibam diferenciar as características do período literário em relação aos demais períodos;
· Reconhecer o poema como um gênero que circula socialmente, considerando sua função social, tema, estilo e a forma de composição pela leitura e outras interpretações;
· Desenvolver competências na comunicação oral e escrita, considerando a adequação dos recursos discursivos e expressivos à situação de uso;
· Perceber a influência do barroco em expressões artísticas contemporâneas;
· Estimular na criatividade e na produção de poesias.
2 METODOLOGIA
O projeto metodológico propõe aos alunos a produção de vídeos nos quais recitarão poemas. Para cada poema, um vídeo, e para cada vídeo, dois alunos recitando, de modo emparelhado, o poema escolhido e uma transcrição, feita pela dupla, do poema para linguagem coloquial contemporânea, de acordo com a região e o estado.
O blog contará com a disponibilidade de diversos poemas, além de interpretações e contextualização. Portanto, os estudantes contarão com uma vasta gama de escolhas, além de um guia pedagógico a respeito das ideias expressas nas obras para facilitar o trabalho de transcrição para o dialeto jovial.
Os critérios para avaliação dos vídeos serão criatividade, propriedade do assunto tratado, que será demonstrado pela interpretação do poema transcrito, legibilidade das legendas, iluminação e som audível.
CONCLUSÃO
Visto que o professor deve se adaptar às peculiaridades e às necessidades de cada aluno, considera-se imprescindível que o docente também se adeque às necessidades de seus alunos enquanto geração. Isto significa compreender a presença constante e impreterível da tecnologia na vida do jovem. Logo, o educador deve buscar formas de adaptar seu método educacional à esfera tecnológica, enquanto integra uma à outra, visando manter o interesse e a concentração dos alunos a fim de transmitir seu conteúdo.
Os resultados esperados são entusiasmo por parte da turma diante de conhecimento a respeito da literatura portuguesa e brasileira, devido ao caráter lúdico das aulas. Espera-se a metamorfose gradual do ânimo em torno da integração tecnológica ao ensino para interesse verdadeiro em literatura e sua história. No mais, a natureza cômica das interpretações coloquiais deve servir como base de tradução do dialeto arcaico da língua portuguesa, a fim de habituar o estudante às diferenças linguísticas e facilitar aos poucos sua compreensão desta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· 15 Passos para Adotar Tecnologias em Sala de Aula. Por Vir. 2013. <http://porvir.org/15-passos-para-adotar-tecnologias-em-sala-de-aula/> Acesso em: 06 mai. 2018.
0 comentários:
Postar um comentário